Expresso

Como o Brasil está lidando com os órfãos da covid-19

Waldineia Dutra

27 de agosto de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h19)

Consórcio do Nordeste e São Paulo lançaram programas para amparar famílias que perderam entes para a doença. Estudo estima que mais de 130 mil crianças e adolescentes viram seus responsáveis morrer na pandemia

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FOTO: CARLA CARNIEL/REUTERS – 21.JUN.2021

Velas acesas em homenagem às 500 mil pessoas que morreram de covid-19 no Brasil

Velas acesas em homenagem aos mortos por covid-19 no Brasil

Cerca de 130 mil crianças e jovens brasileiros haviam perdido seus responsáveis na pandemia de covid-19 até o final de abril de 2021, quando o país registrava pouco mais de 400 mil mortos pela doença. Esse foi o número calculado em um artigo publicado na revista científica The Lancet em meados de julho, que consolida as evidências colhidas por um grupo de 15 pesquisadores de diferentes partes do mundo.

Essa é a estimativa mais confiável sobre o dado, já superado no momento em que o país já registra 575 mil vítimas ao todo. Não há um cálculo oficial dos órfãos de covid-19 e, no plano federal, nem governo nem Congresso lançaram programas específicos visando uma geração de crianças e jovens que perderam os pais. Há iniciativas pontuais, de gestões locais e da sociedade civil, para auxiliar núcleos familiares que se reorganizam para absorverem um parente que se tornou órfão.

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