Expresso

A pressão para ocultar a identidade de agentes da ditadura

Juliana Sayuri

26 de fevereiro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h22)

Decisão inédita de juiz determinou retirada de menções a ex-coronel da PM em documentos da Comissão da Verdade sobre morte de militante comunista em Recife

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FOTO: PAULO WHITAKER/REUTERS – 22.OUT.2018

Vista exterior de celas no Memorial da Resistência, em São Paulo

Vista exterior de celas no Memorial da Resistência, em São Paulo

O juiz federal Hélio Silvio Ourém Campos, da 6ª Vara de Pernambuco, determinou a retirada de menções ao nome do ex-coronel Olinto de Souza Ferraz nos documentos da CNV ( Comissão Nacional da Verdade ), órgão que investigou crimes cometidos por agentes do Estado durante a ditadura militar (1964-1985).

Revelada em fevereiro pelo grupo Giro da Arquivo , boletim de notícias de pesquisadores da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), a decisão judicial foi tomada num processo movido contra a União desde 2019 por filhos do ex-coronel da Polícia Militar. Inédita, a medida provocou a alteração de trechos do dossiê da CNV, com a disposição de tarjas pretas para ocultar o nome de Ferraz, que na ditadura foi chefe da Casa de Detenção de Recife.

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