Expresso

Quais as ‘sobras da violência’ após chacinas policiais

Isadora Rupp

30 de maio de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h32)

Criadora de projeto de reabilitação que funciona desde 2006, fisioterapeuta Mônica Cirne Albuquerque relata ao ‘Nexo’ os impactos de episódios de violência na vida das comunidades do Rio

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FOTO: PILAR OLIVARES/REUTERS 24.05.2022

Policiais vestidos de uniforme cinza segurando armas chegam em frente a um hospital na Penha, bairro vizinho a Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro

Policiais em frente a hospital na Penha, bairro vizinho a Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro

A chacina na Vila Cruzeiro , que deixou 23 mortos no bairro da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, completa uma semana nesta terça-feira (31). Foi a segunda operação policial mais letal da história de um estado que tem como rotina matanças promovidas por forças oficiais de segurança. De janeiro a maio de 2022, houve uma média de três chacinas policiais por mês, segundo o Instituto Fogo Cruzado, que compila dados de violência nas comunidades desde 2016.

Os impactos para as pessoas que convivem com essa realidade são amplos. Há sequelas físicas causadas por tentativas de fuga dos tiroteios ou problemas crônicos decorrentes do estresse. São essas questões com as quais o Instituto Movimento e Vida tenta lidar nos complexos do Alemão e da Penha, onde vivem cerca de 70 mil pessoas. O projeto criado pela fisioterapeuta Mônica Cirne Albuquerque se dedica desde 2006 a atender quem precisa de reabilitação física e cognitiva.

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