Como Bolsonaro cumpriu a promessa de ‘foiçar’ a Funai
Mariana Vick
15 de junho de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h34)Relatório mostra que órgão indigenista foi ocupado por militares sem experiência com a temática no atual governo. Ex-presidente da fundação explica ao ‘Nexo’ o impacto da mudanças
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Manifestante durante protesto após o desaparecimento de Dom Phillips e Bruno Pereira, em Manaus
Relatório publicado na terça-feira (14) pelo INA (Indigenistas Associados) e pelo Idesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos) mostra que cargos de chefia da Funai (Fundação Nacional do Índio) estão majoritariamente ocupados por militares sem experiência com a área, em uma escala que não se via desde a redemocratização.
Baseado em relatos anônimos de funcionários do órgão, o texto afirma que a militarização da Funai durante o governo de Jair Bolsonaro tem afastado a instituição de sua função original, que é proteger os povos indígenas. Abertamente contrário a políticas para esses grupos, Bolsonaro prometeu na campanha para a eleição de 2018 “dar uma foiçada na Funai” se eleito.
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