‘Mudar a regulação de armas é central mas insuficiente’
Isabela Cruz
28 de dezembro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h52)Bruno Langeani, gerente do Instituto Sou da Paz, fala ao ‘Nexo’ sobre os efeitos da política armamentista de Bolsonaro e o ‘revogaço’ prometido pelo governo que assume em 1º de janeiro
Arsenal apreendido com bolsonarista que confessou tentar explodir um caminhão de combustível nas proximidades do aeroporto de Brasília às vésperas da posse de Lula
Diante das evidências de que a política armamentista implementada pelo governo Jair Bolsonaro tem servido à violência política e à expansão dos arsenais de facções criminosas, a edição de um novo marco regulatório para a aquisição e o porte de armas no país deve ser uma prioridade para o governo que se inicia no domingo, 1º de janeiro. Essa é a análise de Bruno Langeani, gerente do Instituto Sou da Paz, organização especializada nos temas da segurança pública.
A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu em seu relatório final a revogação de oito decretos editados por Bolsonaro para facilitar o acesso dos brasileiros a armas e munições. Escolhido pelo petista para comandar o Ministério da Justiça, o ex-governador do Maranhão e senador eleito Flávio Dino (PSB) tem expressado sua preocupação com o clima de terror gerado por ações violentas de bolsonaristas inconformados com a vitória eleitoral de Lula, e indica que o revogaço será feito com rapidez .
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