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Voto impresso: Lira defende auditagem ‘mais transparente’

Da Redação

04 de agosto de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h16)

Presidente da Câmara acena a Bolsonaro e cobra Senado por avanços no tema, mas diz não ter fato relevante que acuse fraude eleitoral

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FOTO: ADRIANO MACHADO/REUTERS

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira

Em aceno ao presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu na quarta-feira (4) uma “ auditagem mais transparente ” das eleições para evitar cenários de contestação aos resultados dos pleitos. A fala ocorreu em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Apesar da defesa do voto auditável, Lira não endossou o discurso de fraude eleitoral de Bolsonaro. “Não tenho nenhum fato relevante que eu possa falar que houve fraude nas urnas eletrônicas. Eu não posso desconfiar do sistema em que eu fui eleito”, disse o presidente da Câmara.

O voto impresso tem sido bandeira central das ameaças de Bolsonaro às eleições de 2022. Em 2021, o presidente vem reforçando o discurso golpista em meio às suspeitas de corrupção na compra de vacinas e às pesquisas que mostram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à frente nas intenções de voto.

Com o aumento dos ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas, assim como reiteradas ameaças à realização das eleições de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral tomou duas medidas na segunda-feira (2): abriu um inquérito administrativo contra o presidente e pediu sua inclusão no inquérito criminal das fake news no Supremo. À Rádio Bandeirantes, Lira disse que o voto impresso é um tema que não cabe ser decidido pelo Executivo ou pelo Judiciário, e sim pelo Legislativo .

O presidente da Câmara também cobrou que o Senado avance nas discussões sobre o voto impresso, fazendo menção a uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que foi aprovada pelos deputados em 2015 e que não foi analisada pelos senadores. Lira afirmou que “se não votar uma que está lá desde 2015, não vai votar uma que vai aprovar em 2021. Nós estamos perdendo tempo, energia, muitas vezes gerando atritos entre instituições democráticas”.

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