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Assembleia-geral da ONU aprova resolução contra a invasão da Ucrânia

Da Redação

02 de março de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h22)

Documento que condena conflito e pede retirada de tropas russas do território ucraniano contou com 141 votos a favor, sendo um deles do Brasil, e 5 contra

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FOTO: CARLO ALLEGRI/REUTERS – 02.MAR.22

Reunião de emergência da Assembleia Geral da ONU sobre invasão da Ucrânia pela Rússia

Reunião de emergência da Assembleia Geral da ONU sobre invasão da Ucrânia pela Rússia

A Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou nesta quarta-feira (2) uma resolução em que condena a invasão da Ucrânia pela Rússia. O resultado é simbólico, já que o poder de intervenção está nas mãos de outra instância da ONU, o Conselho de Segurança, onde medidas para lidar com o conflito foram barradas pelo poder de veto russo.

Foram 141 votos a favor da resolução, 35 abstenções e cinco contra. Além da Rússia, não concordaram com o documento Coreia do Norte, Belarus, Eritreia e Síria. Entre os países que se abstiveram estão China, Índia, Irã, Cuba, Uganda e África do Sul.

Além da condenação da ocupação da Rússia, o documento também pede a retirada das tropas russas do território ucraniano e a reafirmação de sua independência. Após a votação, o embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Filho, disse que a aplicação indiscriminada de sanções à Rússia não leva à reconstrução do diálogo, e defendeu o imediato cessar-fogo. Costa Filho pediu, ainda, que os atores diminuam os ataques, as tensões e que se engajem em um acordo diplomático entre Rússia e Ucrânia de forma a contribuir para a segurança e estabilidade da região.

A aprovação do texto na Assembleia-Geral não permite, por exemplo, a tomada de medidas legais, como sanções diretas e envio de missões de paz, no território ocupado, mas funciona como termômetro, que revela a visão geral dos países perante as ações da Rússia em território ucraniano e pode servir como respaldo para algumas sanções econômicas do Ocidente, apoio militar da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) à Ucrânia e aos protestos populares que vêm ocorrendo em diversas capitais do mundo.

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