
INFLAÇÃO x DESEMPREGO
Veja os cenários possíveis na relação entre essas duas variáveis:
Melhor dos mundos: inflação e desemprego em queda
Queda de inflação e aumento de desemprego
Queda de desemprego e aumento da inflação
Pior dos mundos: inflação e desemprego em alta
inflação, Em %
1994
ITAMAR
INÍCIO
COLLOR
1991
1993
1995
1992
FHC
DESEMPREGO, Em %
Em 1994, com o Plano Real, termina o período de hiperinflação. No gráfico abaixo, o eixo é diferente para que sejam visíveis as variações de inflação a partir de então.
inflação, Em %
1996
2000
1997
2002
FIM
2001
1998
1999
DESEMPREGO, Em %
1
SEGUNDO PLANO COLLOR
3000
1991
1992
Em janeiro de 1991, Collor implementa seu segundo plano para estabilizar a economia, promove congelamento de preços e salários, elevação dos juros e redução das tarifas de importação. Apesar da inflação diminuir, se manteve nos níves de hiperinflação.
2
IMPEACHMENT DE COLLOR
1994
1992
Em meio ao fracasso do plano Collor e à instabilidade política, ocorre o impeachment do presidente em 1992. O desequilíbrio econômico permanece durante o primeiro ano do governo Itamar Franco.
3
O PLANO REAL
1994
1995
Em 1994, FHC, então ministro da Fazenda de Itamar, lança um plano de estabilização econômica, o Plano Real, que envolve o ajuste das contas públicas, corte de despesas, privatizações e troca de moeda pelo real. A inflação cai fortemente.
4
INÍCIO DO GOVERNO FHC
1995
25
2001
FHC assume a presidência e mantém a política deflacionária que envolvia o aumento dos juros para controlar o consumo e um sistema de câmbio semi-fixo, com o valor do real próximo a 1 dolár. Essas medidas mantêm a inflação sob controle, porém desaquecem a economia provocando o crescimento do desemprego.
5
CÂMBIO FLUTUANTE
25
2001
Após a reeleição de FHC, o Banco Central passa a adotar o câmbio flutuante e o real se desvaloriza 92% em um ano. Isso, junto com o aumento do preço do petróleo, eleva a inflação. A desvalorização gera um aquecimento nos setores importadores no ano seguinte e o desemprego cai.
6
APAGÃO ELÉTRICO
25
2002
2001
Em 2001, devido a uma estiagem e pouco investimento em infraestrutura no setor elétrico, há a necessidade de racionamento de energia, o que prejudica a retomada da economia e aumenta o desemprego.

INFLAÇÃO x DESEMPREGO
Veja os cenários possíveis na relação entre essas duas variáveis:
inflação, Em %
1994
Melhor dos mundos: inflação e desemprego em queda
ITAMAR
Queda de inflação e aumento de desemprego
INÍCIO
1991
1993
COLLOR
Queda de desemprego e aumento da inflação
1995
1992
Pior dos mundos: inflação e desemprego em alta
FHC
DESEMPREGO, Em %
Em 1994, com o Plano Real, termina o período de hiperinflação. No gráfico abaixo, o eixo é diferente para que sejam visíveis as variações de inflação a partir de então.
inflação, Em %
1996
FHC
2000
1997
2002
FIM
2001
1998
1999
DESEMPREGO, Em %
2
1
3
IMPEACHMENT DE COLLOR
SEGUNDO PLANO COLLOR
O PLANO REAL
3000
3000
3000
1994
1994
1991
1992
1995
1992
Em janeiro de 1991, Collor implementa seu segundo plano para estabilizar a economia, promove congelamento de preços e salários, elevação dos juros e redução das tarifas de importação. Apesar da inflação diminuir, se manteve nos níves de hiperinflação.
Em meio ao fracasso do plano Collor e à instabilidade política, ocorre o impeachment do presidente em 1992. O desequilíbrio econômico permanece durante o primeiro ano do governo Itamar Franco.
Em 1994, FHC, então ministro da Fazenda de Itamar, lança um plano de estabilização econômica, o Plano Real, que envolve o ajuste das contas públicas, corte de despesas, privatizações e troca de moeda pelo real. A inflação cai fortemente.
5
4
6
CÂMBIO FLUTUANTE
APAGÃO ELÉTRICO
INÍCIO DO GOVERNO FHC
1995
25
25
25
2002
2001
2001
1999
1999
Após a reeleição de FHC, o Banco Central passa a adotar o câmbio flutuante e o real se desvaloriza 92% em um ano. Isso, junto com o aumento do preço do petróleo, eleva a inflação. A desvalorização gera um aquecimento nos setores importadores no ano seguinte e o desemprego cai.
Em 2001, devido a uma estiagem e pouco investimento em infraestrutura no setor elétrico, há a necessidade de racionamento de energia, o que prejudica a retomada da economia e aumenta o desemprego.
FHC assume a presidência e mantém a política deflacionária que envolvia o aumento dos juros para controlar o consumo e um sistema de câmbio semi-fixo, com o valor do real próximo a 1 dolár. Essas medidas mantêm a inflação sob controle, porém desaquecem a economia provocando o crescimento do desemprego.
Série descontinuada
A partir de outubro de 2001 o IBGE alterou a metodologia utilizada para medir o desemprego no Brasil e após um ano descontinuou a série calculada através da metodologia antiga. Dado que não seria compatível visualizar os dados gerados a partir das duas metodologias em uma mesma escala, optamos por fazer gráficos distintos para os dois períodos.

2003
INFLAÇÃO x DESEMPREGO
Veja os cenários possíveis na relação entre essas duas variáveis:
inflação, Em %
14
12
FHC
FIM
LULA
Melhor dos mundos: inflação e desemprego em queda
2016
10
MAR. DE 2016
DILMA
Queda de inflação e aumento de desemprego
2002
2005
8
2004
2015
INÍCIO
2012
2011
2009
Queda de desemprego e aumento da inflação
2013
6
2006
2014
2008
2010
Pior dos mundos: inflação e desemprego em alta
4
2007
2
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
desemprego, EM %
2
3
1
INÍCIO DO GOVERNO LULA
Final do Governo FHC
A CRISE
2003
2003
2009
2002
2007
2007
O último ano do governo FHC se inicia com taxa de desemprego em torno de 11% e inflação acima da meta na época. No momento em que começa a ficar real a possibilidade de vitória de Lula nas eleições de 2002, aumenta a desconfiança dos investidores, o que leva a forte alta na taxa de câmbio e consequente aumento na inflação.
Lula surpreende nomeando uma equipe econômica ortodoxa. O BC aumenta significativamente a taxa de juros e, após um pico, a inflação passa a descer vertiginosamente. O bom momento de crescimento e políticas de inclusão social levam a gradativa queda no desemprego e aumento no salário real.
A inflação sobe em 2008 durante a crise mundial que se inicia após o rompimento da bolha imobiliária nos EUA e a quebra de bancos americanos. O governo consegue evitar o aumento do desemprego com medidas anticíclicas de incentivo à atividade econômica, como a expansão do crédito aos setores automotivo, de construção civil, móveis e eletrodomésticos.
4
6
5
MAROLINHA
PRIMEIRO GOVERNO DILMA
NOVO GOVERNO DILMA
MAR. 2016
2015
2015
2009
2011
2011
Alguns dos melhores índices do governo Lula vêm nos anos 2009 e 2010: inflação e desemprego baixos são acompanhados por bons níveis de crescimento. Brasil era apontado como primeiro país a superar a crise mundial.
Medidas de incentivo à produção, desonerações e manutenção artificial de preços administrados (como conta de luz e preço da gasolina) mantêm os índices de inflação e desemprego baixos. Essas políticas não vêm acompanhadas de crescimento econômico significativo. No segundo trimestre de 2014 o país entra em recessão.
Ao longo de 2015 tanto a inflação quanto o desemprego aumentam de forma rápida e forte. O desarranjo das contas públicas, a alta do dólar e o choque da recuperação das tarifas dos preços administrados levam a aumento na inflação. A recessão tem continuidade e se aprofunda, impactando a taxa de desemprego. A conturbada situação política contribui para o agravamento do quadro, mas a inflação dá sinais de que parou de subir.

INFLAÇÃO x DESEMPREGO
Veja os cenários possíveis na relação entre essas duas variáveis:
Melhor dos mundos: inflação e desemprego em queda
Queda de inflação e aumento de desemprego
Queda de desemprego e aumento da inflação
Pior dos mundos: inflação e desemprego em alta
inflação, Em %
2003
14
12
FHC
FIM
LULA
2016
10
MAR. DE 2016
DILMA
2002
8
2005
2004
2015
INÍCIO
2012
2011
2009
6
2006
2013
2014
2008
2010
4
2007
2
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
desemprego, EM %
1
Final do Governo FHC
2003
2002
O último ano do governo FHC se inicia com taxa de desemprego em torno de 11% e inflação acima da meta na época. No momento em que começa a ficar real a possibilidade de vitória de Lula nas eleições de 2002, aumenta a desconfiança dos investidores, o que leva a forte alta na taxa de câmbio e consequente aumento na inflação.
INÍCIO DO GOVERNO LULA
2
2003
2007
Lula surpreende nomeando uma equipe econômica ortodoxa. O BC aumenta significativamente a taxa de juros e, após um pico, a inflação passa a descer vertiginosamente. O bom momento de crescimento e políticas de inclusão social levam a gradativa queda no desemprego e aumento no salário real.
3
A CRISE
2009
2007
A inflação sobe em 2008 durante a crise mundial que se inicia após o rompimento da bolha imobiliária nos EUA e a quebra de bancos americanos. O governo consegue evitar o aumento do desemprego com medidas anticíclicas de incentivo à atividade econômica, como a expansão do crédito aos setores automotivo, de construção civil, móveis e eletrodomésticos.
4
MAROLINHA
2009
2011
Alguns dos melhores índices do governo Lula vêm nos anos 2009 e 2010: inflação e desemprego baixos são acompanhados por bons níveis de crescimento. Brasil era apontado como primeiro país a superar a crise mundial.
5
PRIMEIRO GOVERNO DILMA
2015
2011
Medidas de incentivo à produção, desonerações e manutenção artificial de preços administrados (como conta de luz e preço da gasolina) mantêm os índices de inflação e desemprego baixos. Essas políticas não vêm acompanhadas de crescimento econômico significativo. No segundo trimestre de 2014 o país entra em recessão.
6
NOVO GOVERNO DILMA
MAR. 2016
2015
Ao longo de 2015 tanto a inflação quanto o desemprego aumentam de forma rápida e forte. O desarranjo das contas públicas, a alta do dólar e o choque da recuperação das tarifas dos preços administrados levam a aumento na inflação. A recessão tem continuidade e se aprofunda, impactando a taxa de desemprego. A conturbada situação política contribui para o agravamento do quadro, mas a inflação dá sinais de que parou de subir.
Fonte: Pesquisa Mensal de Emprego e Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Observação: O índice de desemprego refere-se ao mês de janeiro de cada ano. A inflação refere-se aos últimos 12 meses até janeiro de cada ano.