Nas eleições gerais de 2022, o Brasil elegeu 27 novos ocupantes às cadeiras do Senado Federal. Eles se somam a outros 54 senadores e senadoras, eleitos em 2018 para um mandato de oito anos.

O PL, partido do presidente candidato à reeleição Jair Bolsonaro, venceu o pleito em oito unidades da federação: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.

O União Brasil, segundo partido com mais senadores eleitos, elegeu cinco, no Acre, no Amapá, na Paraíba, no Paraná e no Tocantins. O PT, partido do ex-presidente e candidato Lula, conquistou 4 cadeiras novas, no Ceará, no Pará, em Pernambuco e no Piauí.

Com as vitórias, o PL terá 14 senadores, a maior bancada, seguido pelo PSD, com 11 representantes. MDB e União Brasil terão 10 senadores cada, seguidos por PT (9), PP (6), Podemos (6), PSDB (4), Republicanos (3) e PDT (3). Cinco outros partidos contam com um representante cada.

A divisão partidária dos eleitos é um indicativo da orientação política da casa em 2023, mas não são permanentes. Assim como em outros cargos majoritários, como presidente e governadores, os senadores podem mudar seu partido sem a perda do mandato .

O Senado atua em conjunto com a Câmara dos Deputados, mas ao contrário dela, representa os estados igualmente, com três representantes cada. Toda legislação proposta por uma casa deve ser também aprovada pela outra . Os senadores também têm responsabilidades exclusivas, como autorizar empréstimos internacionais a estados e aprovar indicações do presidente para o Supremo Tribunal Federal e embaixadas.

NOTA DE ESCLARECIMENTO: Em uma versão anterior do gráfico, para calcular o tamanho dos partidos no Senado atual, foram considerados os senadores em exercício. Posteriormente, o dado foi ajustado levando em conta os senadores titulares, desconsiderando os suplentes. A informação foi ajustada às 16h53 do dia 6 de outubro de 2022.

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