Com 91 deputadas eleitas, Câmara terá recorde de mulheres
Nicholas Pretto e Gabriella Sales
03 de outubro de 2022(atualizado 08/01/2024 às 18h14)Elas representam cerca de 17,7% dos deputados federais eleitos em 2022. Apesar de disparidade, é um recorde na história da Câmara
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Nas eleições de 2022, 91 mulheres foram eleitas deputadas federais, com representantes eleitas em todas as 23 unidades federativas do país (exceções são Alagoas, Amazonas, Paraíba e Tocantins). Na legislatura que vai tomar posse em 2023, as mulheres serão 17,7% da bancada federal.
Apesar das disparidades que persistem na política brasileira, o número é um recorde, na história política do país, superando os 15% de mulheres em 2018. O total naquele ano foi de 77 deputadas, entre os 513 eleitos.
Entre as 91 eleitas, 29 são pretas e pardas e quatro são indígenas. Duas delas, Erika Hilton (PSOL-SP) e Duda Salabert (PDT-MG) são mulheres trans, as primeiras na história do Congresso. PT e PL são os partidos com mais mulheres eleitas, 18 e 17, respectivamente.
Com o aumento da representação feminina, o Brasil passa de 146°, entre 193 países, para 131° no ranking mundial de mulheres no Parlamento, entre as casas equivalentes à nossa Câmara dos Deputados.
A primeira deputada federal eleita no Brasil foi Ivete Vargas, do PTB de São Paulo, em 1945. Antes dela, Carlota de Queiróz havia sido eleita para Assembleia Constituinte de 1934 e Bertha Lutz foi suplente, assumindo o mandato de deputada em 1936, pouco antes do Congresso ser fechado por Getúlio Vargas.
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