Uma pessoa está em situação de insegurança alimentar quando não tem acesso adequado e permanente aos alimentos. Isso ocorre na falta de comida e na substituição por alimentos mais baratos, mas menos nutritivos.
segurança alimentar
Acesso regular e permanente a alimentos de qualidade
INsegurança alimentar
LEVE
Incerteza sobre o acesso a alimentos de qualidade
Comprometimento da qualidade para manter a quantidade de alimentos
MODERADA
Redução da quantidade de alimentos entre os adultos
Ruptura nos padrões de alimentação, resultante da falta de alimentos
GRAVE
A fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio
Redução na quantidade de alimentos também entre as crianças
No caso das crianças, a insegurança alimentar, em especial na presença de desnutrição, tem efeitos de longo prazo. Atrasos no crescimento, dificuldades de aprendizado e maior risco de desenvolver doenças crônicas são algumas das consequências.
Ciclo do consumo inadequado de alimentos/aumento de doenças
Consumo inadequado
de alimentos
Perda de peso
Crescimento deficiente
Baixa da imunidade
Danos na mucosa
Alteração do metabolismo
Perda e má absorção de nutrientes
Perda de apetite
DOENÇAS
Aumento da incidência, gravidade e duração das doenças
Em um cenário em que 58,7% da população brasileira sofre algum tipo de insegurança alimentar, as famílias com crianças enfrentam dificuldades maiores.
Segundo pesquisa da Rede Penssan, 52,6% dos domicílios compostos somente por adultos sofrem com algum tipo de insegurança alimentar. Nas famílias com três ou mais pessoas com menos de 18 anos, esse percentual chega a 82,5%.
Insegurança alimentar por idade dos moradores no domicílio
Em 2021/2022
Insegurança alimentar
Segurança
alimentar
Leve
Moderada
Grave
Somente adultos
0%
100%
13,5%
13,2%
25,9%
47,4%
52,6%
insegurança alimentar
Com 1 morador de até 18 anos
0%
100%
14,8%
14,7%
29,4%
41,1%
58,9%
insegurança alimentar
Com 2 moradores de até 18 anos
0%
100%
20,2%
19,2%
29,3%
31,3%
68,7%
insegurança alimentar
Com 3 ou mais moradores de até 18 anos
0%
100%
25,7%
25,2%
31,6%
17,5%
82,5%
insegurança alimentar
Insegurança alimentar em domicílios com crianças de até 10 anos
Em 2020 e em 2021/2022
2020
Segurança alimentar
Insegurança alimentar leve
34,7%
37,4%
Insegurança
alimentar grave
Insegurança alimentar moderada
18,6%
9,4%
2021/2022
Insegurança alimentar leve
Segurança alimentar
33,9%
29,1%
Insegurança alimentar
grave
Insegurança alimentar
moderada
18,9%
18,1%
O PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) é a mais antiga política pública relacionada à segurança alimentar em vigência no Brasil. Ela também é a mais abrangente, atendendo mais de 40 milhões de pessoas em todos os 5.570 municípios do país.
O programa, responsável pela merenda na educação básica pública do país, é importante para a alimentação das crianças brasileiras. Apesar disso, 89,7% das famílias com renda per capita de até um quarto de salário mínimo estão em situação de insegurança alimentar, mesmo aquelas atendidas pelo PNAE.
Para muitos dos estudantes com acesso ao PNAE, a refeição na escola é a única ou a principal
do dia
O valor repassado pelo governo federal ao programa não sofre reajuste há 5 anos. Esse descompasso com a subida dos preços de alimentos contribui para as dificuldades do programa em melhorar a alimentação dos mais jovens.
Insegurança alimentar em domicílios por acesso ao Programa Nacional de Alimentação Escolar
POR FAIXA DE RENDA, Em 2021/2022
Insegurança alimentar
Segurança
alimentar
Leve
Moderada
Grave
Qualquer faixa de renda
ACESSO AO PNAE
0%
100%
18,7%
31,2%
35,5%
14,7%
NÃO
22,3%
21,5%
30,7%
25,4%
SIM
Renda per capita de até 1/2 salário mínimo
ACESSO AO PNAE
0%
100%
18,4%
22,5%
33,4%
25,7%
NÃO
29,5%
26,1%
27,6%
16,8%
SIM
Renda per capita de até 1/4 do salário mínimo
ACESSO AO PNAE
0%
100%
37,0%
30,8%
10,3%
22,0%
NÃO
29,6%
21,1%
10,3%
38,9%
SIM
A falta de orientações públicas sobre como usar o PNAE durante o ensino remoto fez com que o programa tivesse dificuldades em sanar as necessidades alimentares dos mais pobres
Fonte: Artigo “Desnutrição: consequências em longo prazo e efeitos da recuperação nutricional”, de Ana Lydia Sawaya, e Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II VIGISAN), da Rede Penssam (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar).
Uma pessoa está em situação de insegurança alimentar quando não tem acesso adequado e permanente aos alimentos. Isso ocorre na falta de comida e na substituição por alimentos mais baratos, mas menos nutritivos.
segurança alimentar
Acesso regular e permanente a alimentos de qualidade
INsegurança alimentar
LEVE
Incerteza sobre o acesso a alimentos de qualidade
Comprometimento da qualidade para manter a quantidade de alimentos
MODERADA
Redução da quantidade de alimentos entre os adultos
Ruptura nos padrões de alimentação, resultante da falta de alimentos
GRAVE
A fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio
Redução na quantidade de alimentos também entre as crianças
No caso das crianças, a insegurança alimentar, em especial na presença de desnutrição, tem efeitos de longo prazo. Atrasos no crescimento, dificuldades de aprendizado e maior risco de desenvolver doenças crônicas são algumas das consequências.
Ciclo do consumo inadequado de alimentos/aumento de doenças
Consumo inadequado
de alimentos
Perda de peso
Crescimento deficiente
Baixa da imunidade
Danos na mucosa
Alteração do metabolismo
Perda e má absorção de nutrientes
Perda de apetite
DOENÇAS
Aumento da incidência, gravidade e duração das doenças
Em um cenário em que 58,7% da população brasileira sofre algum tipo de insegurança alimentar, as famílias com crianças enfrentam dificuldades maiores.
Segundo pesquisa da Rede Penssan, 52,6% dos domicílios compostos somente por adultos sofrem com algum tipo de insegurança alimentar. Nas famílias com três ou mais pessoas com menos de 18 anos, esse percentual chega a 82,5%.
Insegurança alimentar por idade dos moradores no domicílio
Em 2021/2022
Insegurança alimentar
Segurança
alimentar
Leve
Moderada
Grave
Somente adultos
0%
100%
13,5%
13,2%
25,9%
47,4%
52,6%
insegurança alimentar
Com 1 morador de até 18 anos
0%
100%
14,8%
14,7%
29,4%
41,1%
58,9%
insegurança alimentar
Com 2 moradores de até 18 anos
0%
100%
20,2%
19,2%
29,3%
31,3%
68,7%
insegurança alimentar
Com 3 ou mais moradores de até 18 anos
0%
100%
25,7%
25,2%
31,6%
17,5%
82,5%
insegurança alimentar
Insegurança alimentar em domicílios com crianças de até 10 anos
Em 2020 e em 2021/2022
2020
Segurança alimentar
Insegurança alimentar leve
34,7%
37,4%
Insegurança
alimentar grave
Insegurança alimentar
moderada
9,4%
18,6%
2021/2022
Insegurança
alimentar leve
Segurança alimentar
33,9%
29,1%
Insegurança
alimentar
moderada
Insegurança
alimentar
grave
18,9%
18,1%
O PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) é a mais antiga política pública relacionada à segurança alimentar em vigência no Brasil. Ela também é a mais abrangente, atendendo mais de 40 milhões de pessoas em todos os 5.570 municípios do país.
O programa, responsável pela merenda na educação básica pública do país, é importante para a alimentação das crianças brasileiras. Apesar disso, 89,7% das famílias com renda per capita de até um quarto de salário mínimo estão em situação de insegurança alimentar, mesmo aquelas atendidas pelo PNAE.
Para muitos dos estudantes com acesso ao PNAE, a refeição na escola é a única ou a principal
do dia
O valor repassado pelo governo federal ao programa não sofre reajuste há 5 anos. Esse descompasso com a subida dos preços de alimentos contribui para as dificuldades do programa em melhorar a alimentação dos mais jovens.
Insegurança alimentar em domicílios por acesso ao Programa Nacional de Alimentação Escolar
POR FAIXA DE RENDA, Em 2021/2022
Insegurança alimentar
Segurança
alimentar
Leve
Moderada
Grave
Qualquer faixa de renda
ACESSO AO PNAE
0%
100%
NÃO
14,7%
18,7%
31,2%
35,5%
22,3%
21,5%
30,7%
25,4%
SIM
Renda per capita de até 1/2 salário mínimo
ACESSO AO PNAE
0%
100%
22,5%
33,4%
18,4%
25,7%
NÃO
29,5%
26,1%
27,6%
16,8%
SIM
Renda per capita de até 1/4 do salário mínimo
ACESSO AO PNAE
0%
100%
37,0%
30,8%
22,0%
10,3%
NÃO
38,9%
29,6%
21,1%
10,3%
SIM
A falta de orientações públicas sobre como usar o PNAE durante o ensino remoto fez com que o programa tivesse dificuldades em sanar as necessidades alimentares dos mais pobres
Fonte: Artigo “Desnutrição: consequências em longo prazo e efeitos da recuperação nutricional”, de Ana Lydia Sawaya, e Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II VIGISAN), da Rede Penssam (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar).
Uma pessoa está em situação de insegurança alimentar quando não tem acesso adequado e permanente aos alimentos. Isso ocorre na falta de comida e na substituição por alimentos mais baratos, mas menos nutritivos.
segurança alimentar
Acesso regular e permanente a alimentos de qualidade
INsegurança alimentar
GRAVE
LEVE
MODERADA
A fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio. Redução na quantidade de alimentos também entre as crianças
Incerteza sobre o acesso a alimentos de qualidade. Comprometimento da qualidade para manter a quantidade de alimentos
Redução da quantidade de alimentos entre os adultos. Ruptura nos padrões de alimentação, resultante da falta de alimentos
No caso das crianças, a insegurança alimentar, em especial na presença de desnutrição, tem efeitos de longo prazo. Atrasos no crescimento, dificuldades de aprendizado e maior risco de desenvolver doenças crônicas são algumas das consequências.
Consumo inadequadO de alimentos
Perda de peso
Crescimento deficiente
Baixa da imunidade
Danos na mucosa
Alteração do metabolismo
Perda e má absorção de nutrientes
Perda de apetite
Ciclo do consumo inadequado de alimentos/aumento de doenças
DOENÇAS
Em um cenário em que 58,7% da população brasileira sofre algum tipo de insegurança alimentar, as famílias com crianças enfrentam dificuldades maiores.
Segundo pesquisa da Rede Penssan, 52,6% dos domicílios compostos somente por adultos sofrem com algum tipo de insegurança alimentar. Nas famílias com três ou mais pessoas com menos de 18 anos, esse percentual chega a 82,5%.
Aumento da incidência, gravidade e duração das doenças
Insegurança alimentar por idade dos moradores no domicílio
Insegurança alimentar
Segurança
alimentar
Leve
Moderada
Grave
Em 2021/2022
Somente adultos
Com 1 morador de até 18 anos
0%
100%
0%
100%
13,5%
13,2%
25,9%
47,4%
14,8%
14,7%
29,4%
41,1%
52,6%
58,9%
insegurança alimentar
insegurança alimentar
Com 2 moradores de até 18 anos
Com 3 ou mais moradores de até 18 anos
0%
100%
0%
100%
20,2%
19,2%
29,3%
31,3%
25,7%
25,2%
31,6%
17,5%
68,7%
82,5%
insegurança alimentar
insegurança alimentar
Insegurança alimentar em domicílios com crianças de até 10 anos
Em 2020 e em 2021/2022
2020
2021/2022
Insegurança
alimentar leve
Segurança alimentar
Insegurança alimentar leve
Segurança alimentar
33,9%
34,7%
37,4%
29,1%
Insegurança
alimentar
grave
Insegurança
alimentar
moderada
Insegurança
alimentar grave
Insegurança alimentar
moderada
18,9%
18,1%
9,4%
18,6%
O PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) é a mais antiga política pública relacionada à segurança alimentar em vigência no Brasil. Ela também é a mais abrangente, atendendo mais de 40 milhões de pessoas em todos os 5.570 municípios do país.
O programa, responsável pela merenda na educação básica pública do país, é importante para a alimentação das crianças brasileiras. Apesar disso, 89,7% das famílias com renda per capita de até um quarto de salário mínimo estão em situação de insegurança alimentar, mesmo aquelas atendidas pelo PNAE.
O valor repassado pelo governo federal ao programa não sofre reajuste há 5 anos. Esse descompasso com a subida dos preços de alimentos contribui para as dificuldades do programa em melhorar a alimentação dos mais jovens.
Para muitos dos estudantes com acesso ao PNAE, a refeição na escola é a única ou a principal
do dia
Insegurança alimentar em domicílios por acesso ao Programa Nacional de Alimentação Escolar
Insegurança alimentar
Segurança
alimentar
Leve
Moderada
Grave
POR FAIXA DE RENDA, Em 2021/2022
Renda per capita de até 1/2 salário mínimo
Qualquer faixa de renda
ACESSO AO PNAE
ACESSO AO PNAE
0%
100%
0%
100%
18,4%
22,5%
33,4%
25,7%
NÃO
18,7%
31,2%
35,5%
14,7%
NÃO
29,5%
26,1%
27,6%
16,8%
SIM
22,3%
21,5%
30,7%
25,4%
SIM
Renda per capita de até 1/4 do salário mínimo
ACESSO AO PNAE
0%
100%
A falta de orientações públicas sobre como usar o PNAE durante o ensino remoto fez com que o programa tivesse dificuldades em sanar as necessidades alimentares dos mais pobres
37,0%
30,8%
10,3%
22,0%
NÃO
29,6%
21,1%
10,3%
38,9%
SIM
Fonte: Artigo “Desnutrição: consequências em longo prazo e efeitos da recuperação nutricional”, de Ana Lydia Sawaya, e Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II VIGISAN), da Rede Penssam (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar).
Este conteúdo é parte da série “Como enfrentar a insegurança alimentar na infância no Brasil”, realizada em parceria com a FJLES (Fundação José Luiz Egydio Setúbal), instituição que atua em iniciativas sociais dedicadas à melhoria da qualidade de vida na infância, ao conhecimento científico sobre a saúde infantil e à assistência médica infanto-juvenil.