‘Narrativa bolsonarista pode provocar retaliação dos EUA’
Marcelo Montanini
21 de março de 2025(atualizado 21/03/2025 às 19h58)Ex-secretário-executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos avalia estratégia liderada por Eduardo Bolsonaro e as potenciais consequências para o Brasil
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Eduardo Bolsonaro durante a participação na CPAC, a conferência de ação política conservadora, na EUA
Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, licenciou-se na quinta-feira (20) do mandato de deputado federal para permanecer nos EUA, articulando sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal e ações para fortalecer a narrativa bolsonarista de que o Brasil vive sob uma ditadura do Judiciário.
O deputado licenciado alega sofrer perseguição e censura. Eduardo, que está em território americano desde 27 de fevereiro, tem papel ativo em fóruns da extrema direita mundial e lidera há anos um lobby bolsonarista nos EUA.
Para Paulo Abrão, secretário-executivo do Washington Brazil Office e ex-secretário-executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, essa estratégia não é uma ofensiva contra a soberania nacional, como argumentam setores da esquerda, mas já tem produzido consequências contra o Brasil.
Nesta entrevista ao Nexo, Abrão analisa o impacto da narrativa bolsonarista nos EUA e as possíveis consequências para o Brasil.
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