Os rendimentos da poupança e da renda fixa na pandemia
Marcelo Roubicek
15 de julho de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h48)Queda na taxa básica de juros reduz ganhos nominais de investimentos, e aumento previsto da inflação pode levar à perda de dinheiro aplicado na caderneta
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Rendimento da poupança está atrelado à taxa Selic
Em julho de 2019, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central anunciou a primeira redução da taxa básica de juros após 16 meses com a meta da taxa Selic estacionada. A então nova taxa de 6% ao ano marcou o patamar mais baixo desde o início do regime de metas da inflação, em 1999. A ideia do comitê era estimular a economia brasileira, reduzindo o custo do crédito e impulsionando a atividade.
Um ano depois, em 2020, a situação mudou consideravelmente. Com a pandemia do novo coronavírus, a economia brasileira entrou em recessão , com projeção de ter seu pior tombo anual da história. Nesse contexto, o Copom acelerou o processo de redução dos juros, buscando frear a queda da economia. Em junho, a Selic caiu para 2,25% ao ano – algo que, até pouco tempo atrás, era inimaginável em um país que tinha juros com dois dígitos até meados de 2017.
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