A covid-19 nos quilombos. E a cobrança por ações do governo
Camilo Rocha
14 de setembro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h53)Taxa de letalidade da doença do novo coronavírus em comunidades quilombolas é mais alta que a média nacional. Ação no Supremo Tribunal Federal pede que Estado tome medidas para combater o problema
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Agentes fazem teste para a covid-19 em moradores de quilombo na cidade de Registro, em São Paulo
Grupos quilombolas entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal para obrigar o governo federal a fornecer ajuda a suas comunidades. Protocolada pela Conaq (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas) e partidos de oposição (PT, PSB, PSOL, Rede e PCdoB), a ação demanda que o governo estabeleça um plano emergencial de combate ao novo coronavírus nos quilombos.
De acordo com dados da entidade, o índice de mortalidade entre os quilombolas é de 3,6%, enquanto a da população em geral é de 3%, de acordo com dados do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). No fim de junho, na Região Amazônica, essa taxa chegou a 17%, de acordo com uma pesquisa da Ufam (Universidade Federal do Amazonas).
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