Expresso

Por que o discurso de ‘matar bandido’ ecoa tanto na sociedade

Isabela Cruz

21 de maio de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h08)

O ‘Nexo’ conversou com professores de diferentes áreas sobre as razões históricas, sociológicas e eleitorais de um fenômeno que naturaliza o extermínio de negros e pobres 

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FOTO: RICARDO MORAES/REUTERS – 07.MAI.2021

Três pessoas seguram cartazes com os dizeres "Quais as vidas que importam? Jacarezinho pede paz"

Protesto nas redondezas da comunidade do Jacarezinho, depois da operação policial mais letal dos registros fluminenses

Três dias depois da operação policial mais letal da história da cidade do Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro foi às redes sociais elogiar o órgão que conduziu a ação que resultou em 28 mortos. “ Parabéns Polícia Civil do estado”, escreveu no Twitter em 9 de maio de 2021. O presidente fez o mesmo no dia seguinte à chacina promovida por PMs e Policiais Rodoviários Federais na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, também no Rio, que deixou 23 mortos em 24 de maio de 2022.

A cobrança de entidades nacionais e estrangeiras por forças de segurança menos letais — e mais eficientes na promoção da segurança — é vista por alguns segmentos da opinião pública como uma defesa da criminalidade em si. Bolsonaro, por exemplo, diz que “a mídia e a esquerda” ofende “o cidadão comum, honesto, que respeita as leis e o próximo” ao tratar como vítimas “traficantes que roubam, matam e destroem famílias”.

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