Expresso

Como o STF dribla Aras para reagir a ações antidemocráticas

Isabela Cruz

13 de agosto de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h17)

Abertura de inquérito contra Bolsonaro e prisão de Jefferson não tiveram aval da Procuradoria-Geral da República. Professores de direito falaram ao ‘Nexo’ sobre o modo de operar de Alexandre de Moraes

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FOTO: ROSINEI COUTINHO/SCO STF – 18.FEV.2020

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, durante sessão da primeira turma

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, durante sessão da primeira turma

O ministro do Supremo Alexandre de Moraes tomou duas decisões entre quinta (12) e sexta-feira (13) que driblam o procurador-Geral da República, Augusto Aras, notório alinhado aos interesses de Jair Bolsonaro. O ministro abriu um quarto inquérito contra o presidente da República por suspeita de vazamento de uma investigação sigilosa da Polícia Federal e mandou prender o presidente do PTB, Roberto Jefferson, por ameaças que o político fez ao tribunal.

Essa não é a primeira vez que o Supremo abre mão da palavra do Ministério Público Federal para levar adiante uma investigação. Em março de 2019, o então presidente do tribunal, Dias Toffoli, abriu o inquérito das fakes news e deu a relatoria a Moraes. As atitudes levantam debates sobre os papéis e limites dos órgãos do sistema de Justiça. Vão da omissão de Aras diante de ataques antidemocráticos a eventuais atropelos por parte de quem tenta combatê-los.

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