Expresso

Os riscos do envio massivo de armas à Ucrânia no pós-guerra

João Paulo Charleaux

02 de abril de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h27)

Material bélico doado por potências ocidentais cumpre papel na resistência à invasão russa. Mas depois pode acabar nas mãos de terroristas, rebeldes, milicianos e traficantes, segundo pesquisadores

FOTO: VALENTYN OGIRENKO/REUTERS – 09.02.2022

Militar fardado empurra grandes caixas contendo equipamento de guerra

Militar britânico empurra carregamento com equipamentos bélicos despachados para a Ucrânia

O envio massivo de armas e munições por parte de pelo menos 20 países ocidentais para a Ucrânia pode ser uma estratégia efetiva para fazer frente à ofensiva russa em 2022, mas também pode se revelar um fator de insegurança, instabilidade e criminalidade se, com o fim da guerra, essas armas se espalharem sem controle.

O alerta vem sendo feito por pesquisadores que se dedicam a estudar exatamente o impacto da disponibilidade de armas em sociedades no pós-guerra. Eles dizem que grupos terroristas, milícias, traficantes, membros de gangues e guerrilheiros de diversas partes do mundo podem ter acesso a esse arsenal, no mercado negro, alimentando outras dinâmicas de violência e instabilidade poilítica pelo mundo.

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