Como a regulação europeia de IA pode inspirar outros países
Mariana Vick
15 de março de 2024(atualizado 15/03/2024 às 14h40)Parlamentares que representam bloco de 27 Estados aprovam primeira lei global com regras amplas para uso e desenvolvimento da tecnologia. Texto aborda privacidade e outros riscos associados a ferramentas
Temas
Compartilhe
Bandeiras da União Europeia em frente a sede da Comissão Europeia, em Bruxelas, na Bélgica
O Parlamento da União Europeia aprovou na quarta-feira (13) a primeira lei global com regras abrangentes para o uso e o desenvolvimento da inteligência artificial. A proposta passou com ampla margem — foram 523 votos a favor, 46 contrários e 49 abstenções. O texto deve entrar em vigor após a assinatura dos 27 Estados-membros do bloco, que já demonstraram apoio político a ele.
A lei cria novas restrições e normas para desenvolvedores de sistemas de inteligência artificial atuantes na região, na tentativa de garantir que eles sejam seguros e respeitem a legislação local. Privacidade, preconceitos e outros riscos associados à tecnologia estão entre os pontos que o texto aborda. Empresas e organizações da sociedade civil europeias se dividiram em relação às regras.
Neste texto, o Nexo explica o que diz a lei aprovada, qual é a sua importância e quais são as principais discussões em torno da proposta. Mostra ainda como o texto pode influenciar outros países, incluindo o Brasil, onde o Congresso Nacional também debate um projeto de lei sobre o tema.
NEWSLETTER GRATUITA
Enviada à noite de segunda a sexta-feira com os fatos mais importantes do dia
Gráficos
O melhor em dados e gráficos selecionados por nosso time de infografia para você
Destaques
Navegue por temas