FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Fachada do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em Brasília

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) é o órgão do governo responsável por captar dados atmosféricos a partir de uma rede de 750 estações meteorológicas espalhadas pelo país. 

A partir desses índices, o Inmet mensura e faz projeções sobre chuvas, ventos e pressão atmosférica, por exemplo. Em tempos de clima seco, os dados do órgão acompanhados com mais atenção são aqueles relacionados à umidade relativa do ar. 

A umidade relativa do ar é a quantidade de água na forma de vapor presente na atmosfera em relação ao total máximo que poderia existir. Há momentos em que é esperada uma quantidade baixa, como entre o final do inverno e o começo da primavera. A passagem de ondas de calor e secas podem fazer com que o fenômeno se acentue e a umidade caia ainda mais.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a taxa ideal de umidade relativa do ar para o organismo humano está entre 40% e 70%. Abaixo de 30%, a situação é de alerta, podendo causar problemas como cansaço, dor de cabeça e ressecamento das narinas e olhos. 

O Inmet também usa um sistema de alertas com três divisões para informar os cidadãos sobre os perigos meteorológicos. O método se aplica também às condições de baixa umidade.

Níveis de alerta do Inmet 

O Inmet define que, quando a umidade fica entre 21% e 30%, a Defesa Civil pode decretar estado de atenção. Entre 12% e 20%, o estado é de alerta, e, abaixo de 12%, emergência.

Os estados também têm suas escalas de riscos para a baixa umidade do ar. Em São Paulo, por exemplo, o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) usa um método desenvolvido pela Unicamp (Universidade de Campinas). 

Níveis de alerta do CGE