‘Congresso apoia agenda fiscal apenas até a página dois’
Isadora Rupp
19 de dezembro de 2024(atualizado 20/12/2024 às 16h15)Segundo cientista política Beatriz Rey, parlamentares precisam ser cobrados por responsabilidade fiscal, mas governo erra na articulação para a aprovação do pacote de corte de gastos
Arthur Lira (PP-AL) e parlamentares durante sessão na Câmara
O Senado aprovou nesta sexta-feira (20) o último dos itens do pacote de corte de gastos pautados para votação ainda em 2024. Os senadores mantiveram as flexibilizações feitas na Câmara nos dias anteriores com relação às medidas propostas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Na prática, o Congresso enfraqueceu a contenção de despesas prevista pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Derrubou, por exemplo, a possibilidade de bloqueio de emendas parlamentares impositivas.
“O Congresso apoia a agenda fiscal e a pauta econômica do ministro Haddad apenas até a página dois, desde que as emendas orçamentárias sejam garantidas”, afirmou ao Nexo a cientista política Beatriz Rey, pesquisadora na Fundação PopVox, nos EUA.
Na entrevista abaixo, Rey avalia o modo de operação da Câmara dos Deputados na votação e fala sobre as responsabilidades da articulação política do governo Lula.
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