Entrevista

‘Ambientalismo tem sido um espaço da branquitude’

Mariana Vick

23 de março de 2025(atualizado 24/03/2025 às 13h40)

Autor de ‘Uma ecologia decolonial’, Malcom Ferdinand fala ao ‘Nexo’ sobre as conexões entre crise ambiental, racismo e colonialismo 

Temas

Compartilhe

FOTO: BerradaHomem negro, jovem, de cabelos longos, fala ao microfone. Ele usa uma blusa vermelha.

Malcom Ferdinand, escritor martinicano

A crise ambiental está profundamente ligada ao racismo, mas o movimento ambientalista ainda falha em fazer essa conexão, segundo Malcom Ferdinand, escritor martinicano e autor de “Uma ecologia decolonial” (Ubu, 2022), que retrata como a crise climática deriva do legado da colonização. 

Doutor em filosofia política e ciência política pela Université Paris  Diderot, na França, Ferdinand diz que o ambientalismo está enraizado na branquitude. “Quem pode participar dos círculos em que as políticas ambientais estão sendo adotadas e a ciência ambiental está sendo discutida?”, questiona. Crítico de conceitos universais, como o antropoceno, ele propõe pensar a crise atual a partir de diferentes visões de mundo.

Nesta entrevista, concedida ao Nexo na quarta-feira (19), numa passagem de Ferdinand pelo Brasil, o escritor expôs seus argumentos sobre as conexões entre crise ambiental, racismo e colonialismo. Também analisou os aspectos da colonização que ainda sobrevivem e explicou suas propostas para sair da crise.

Quais são as ligações entre racismo e crise ecológica? 

NEWSLETTER GRATUITA

Nexo | Hoje

Enviada à noite de segunda a sexta-feira com os fatos mais importantes do dia

Este site é protegido por reCAPTCHA e a Política de Privacidade e os Termos de Serviço Google se aplicam.

Gráficos

nos eixos

O melhor em dados e gráficos selecionados por nosso time de infografia para você

Este site é protegido por reCAPTCHA e a Política de Privacidade e os Termos de Serviço Google se aplicam.

Navegue por temas