Os ‘invisíveis’ que podem ficar sem programa social em 2021
Juliana Sayuri
06 de outubro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h54)Fora do radar do Cadastro Único, segmento recebeu ajuda na pandemia, mas vai ficar desassistido se governo não emplacar um substituto para o auxílio emergencial. Estudo traça perfil dessa população
Vendedor de rua trabalha em meio a carros no Rio de Janeiro
Cerca de 60% dos brasileiros que receberam o auxílio emergencial do governo federal não estão registrados no CadÚnico (Cadastro Único), indica o estudo “Auxílio emergencial e o futuro dos ‘invisíveis’”, de autoria dos pesquisadores Lauro Gonzalez, Bruno Barreira e Leonardo José Pereira, do FGVcemif (Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getulio Vargas), publicado nesta terça-feira (6).
O estudo detalha o perfil dos 38 milhões de brasileiros referidos pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como “invisíveis”: são os trabalhadores que receberam o auxílio emergencial, mas não estão inscritos no CadÚnico, a base do governo federal que registra famílias brasileiras de baixa renda. Logo, eles não são beneficiários de programas como Bolsa Família e BPC (Benefício de Prestação Continuada) e, portanto, poderão ficar vulneráveis quando o auxílio emergencial for extinto.
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