Colunistas

Atila Roque

Atila Roqueé historiador, cientista político e diretor da Fundação Ford no Brasil. Exerceu papel de liderança em diferentes organizações da sociedade civil no Brasil e no exterior. Foi diretor-executivo da ActionAid International nos EUA e do INESC (Instituto de Estudos Socioeconômicos). Antes de assumir a Fundação Ford, em 2017, foi diretor-executivo da Anistia Internacional no Brasil. Faz parte do Conselho Diretor do GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas).

6 de outubro de 2022

Diante da urgência de traçar caminhos para o futuro, é muito importante tirar força da capacidade de resistência e resiliência demonstrada pelo país nesses últimos anos

9 de agosto de 2022

Herbert de Souza deixou como legado, entre muitas outras agendas, a erradicação da fome como objetivo central e necessário da luta pela cidadania plena em uma sociedade que almeja a democracia

27 de julho de 2022

É urgente ampliar a agenda e as formas de inclusão em espaços que ainda privilegiam a meritocracia , uma lógica impossível quando os processos de formação são desiguais

12 de julho de 2022

Quem estuda o processo de formação da sociedade do país percebe claramente o lugar que a violência sempre cumpriu como marcador social e mecanismo de controle da ordem

31 de maio de 2022

Estamos em um daqueles momentos na história em que os mapas cognitivos que nos trouxeram até aqui não servem mais como guias de futuro

3 de maio de 2022

Escolas de samba abraçaram de maneira histórica a celebração da cultura negra, trazendo para a avenida enredos que tratavam das lutas, da religiosidade, da tradição e da força do povo negro

8 de fevereiro de 2022

A fábula da democracia racial e de um Brasil acolhedor foi uma das mais duradouras a nublar a visão do racismo e da violência que marcam a identidade brasileira

25 de janeiro de 2022

A falta de cuidado com a memória material e simbólica da escravidão faz parte de uma estratégia ativa de apagamento

11 de janeiro de 2022

Quando foi que perdemos a nossa humanidade? Em que momento nos recolhemos aos nossos medos e fraquezas, deixando aberto o caminho para a barbárie e o esculacho com a dor e o sofrimento das pessoas? 

28 de dezembro de 2021

Como expressão de uma crise paradigmática e civilizacional, a pandemia abre espaço para uma nova era

30 de novembro de 2021

Recontar o passado para dar à população negra o destaque merecido  inclui falar sobre uma infinidade de trajetórias portadoras de muita potência e de grande força vital

2 de novembro de 2021

A morte reforça nossas desigualdades e escancara nosso racismo: não iguala o que o processo histórico fez desigual

19 de outubro de 2021

É desoladora a inércia do governo, incapaz de articular uma resposta que permita a recomposição de um horizonte de esperança para o Brasil

21 de setembro de 2021

Não superaremos as desigualdades que recortam a nossa realidade sem reconhecer o peso do racismo na balança em que se distribuem os direitos

7 de setembro de 2021

No Brasil, a preparação para a conferência na cidade da África do Sul, realizada em setembro de 2001, marcou uma guinada na posição do estado no reconhecimento da centralidade do tema na estruturação das desigualdades

11 de agosto de 2021

A maldição de Murphy parece encontrar no Brasil a sua mais perfeita tradução: pior que está, sempre pode ficar

27 de julho de 2021

Ser estrangeiro no Japão é viver a experiência cotidiana de uma segregação silenciosa que demarca rigidamente os espaços onde se está autorizado a existir

13 de julho de 2021

O mesmo caldo histórico-cultural que nutriu amorosas virtudes democráticas alimentou violentos desejos autoritários

29 de junho de 2021

Sou de uma geração que cresceu ouvindo que o futuro seria inevitavelmente melhor. Por um breve momento parecia que era verdade