Colunistas

Yasmin Thaynáé cineasta, diretora e fundadora da Afroflix, curadora da Flupp (Festa Literária das Periferias) e pesquisadora de audiovisual no ITS-Rio (Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro). Dirigiu, nos últimos meses, “Kbela, o filme”, uma experiência sobre ser mulher e tornar-se negra, “Batalhas”, sobre a primeira vez que teve um espetáculo de funk no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e a série Afrotranscendence. Para segui-la no Twitter: @yasmin_thayna
19 de fevereiro de 2018
Há um desejo institucionalizado por tornar a população cada vez mais encarcerada de fato e simbolicamente. A epidemia do medo é uma realidade, a gente precisa se proteger e se afastar desse medo que tende a nos paralisar
5 de fevereiro de 2018
Filme de Fabiano Mixo com realidade virtual tensiona a linguagem cinematográfica. E nos faz construir, ou desconstruir, outras realidades
22 de janeiro de 2018
Eu achava que para falar de coisas como programação e dados precisaria de um decodificador. Que tecnologia era algo assustador e inacessível. Silvana Bahia e Hugo Lima me mostraram que eu estava enganada.
8 de janeiro de 2018
Precisamos lutar para que espaços como a Casa do Jongo em Madureira não sejam fechados e apaguem parte da memória de uma manifestação central na cultura afro-brasileira
25 de dezembro de 2017
O que há em comum entre um documentário de Dziga Vertov e uma comédia de Buster Keaton, ambos feitos na década de 1920
18 de setembro de 2017
A obra de Zózimo Bulbul é uma bússola para o nosso fazer cinematográfico
12 de junho de 2017
Com algumas dezenas de filmes em sua trajetória profissional, Zezé interpretou personagens que ajudam a contar algumas de nossas histórias e, com elas, nos conduzem a perceber um Brasil que desejamos ter no futuro já apontado no passado
29 de maio de 2017
Neste período de grandes polarizações políticas, retrocessos em diversos setores, aumento de todos os índices possíveis de desigualdades sociais, temos a responsabilidade de manter nossas plantas vivas
15 de maio de 2017
Será que um ator ou atriz que não seja negro convive com o mesmo nível de cobrança que você? Será que nós, pessoas negras, que cobramos tanto dos nossos representantes, cobramos na mesma altura as pessoas brancas que mantêm seus privilégios?
2 de maio de 2017
Ver esses filmes é estar diante de um dos encontros mais poderosos do imaginário brasileiro, que é quando a Bahia encontra, no amor e nas realizações, o Rio de Janeiro
17 de abril de 2017
Sempre me questionei sobre o fato de os filmes, mostras, monumentos na cidade, homenagens em geral feitas a pessoas de grande importância para o país e o mundo serem feitas, normalmente, apenas quando elas vêm a falecer. “Pitanga” é uma bela exceção.
3 de abril de 2017
Qual é a memória que os colegas de Maria Eduarda terão dessa escola quando se tornarem adultos? Como estimular possibilidades para pessoas que dormem cobertas de tiros e se formam em espaços onde voltar para casa com vida não é mais uma certeza?
20 de março de 2017
É verdade que, de tempos em tempos, as obras de arte nos ajudam a recalcular certas rotas do cotidiano, ampliam as nossas realidades, dão plasticidade ao tempo político que se vive, ou viveu
6 de março de 2017
Para quem é negro neste país, fazer festa é resistir a toda violência posta no cotidiano, descarregar toda a dor
20 de fevereiro de 2017
Teve de tudo nessa discussão. Inclusive muita cagação de regra. É nessas horas que a gente vê o quanto de ‘historiador’ de Facebook surge para passar vergonha
6 de fevereiro de 2017
Fica ainda mais explícito o quanto o racismo nos mata de diversas maneiras, no tiro, na depressão, em ignorar a nossa produção, os nossos nomes, a nossa existência, até mesmo quando temos uma dimensão histórica no país
23 de janeiro de 2017
Toda imagem criada sobre nós, mulheres negras, são imagens de super heroínas que, de fato, nossas ancestrais foram
9 de janeiro de 2017
O que todas nós tínhamos em comum: nos construímos socialmente como mulheres e trabalhamos num campo majoritariamente masculino e machista